segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Eu gosto de muita gente.



Cada um eu gosto diferente. Mas o meu gostar é sempre sincero, é sempre intenso.


Eu gosto da minha família incondicionalmente, é o gostar mais gostoso! Eu posso brigar, xingar, brincar, me divertir e eu sempre vou gostar. E eles sempre vãogostar de mim!


Eu gosto demais dos amigos que estão longe fisicamente. É a saudades mais gostosa! Porque eu sei que eles gostam de mim, e assim como eu, queriam muito estar pertinho. E eu vou continuar gostando até o dia que a gente estiver lado a lado de novo.


Eu gosto de amigos que estão perto. Eles são a família que a gente escolhe quando o gostar é verdadeiro. Só não é incondicional, e a gente tem que alimentar esse gostar todos os dias. Pra nunca acabar.


Tem também o gostar afastado. Eu gosto, mas estou distante, não fisicamente, mas cronologicamente. É apenas um problema de incompatibilidade de fases da vida, mas que vai passar. E o gostar permanece.


Tem pessoas que eu gostava, e já não gosto mais. A vida tem dessas. Tem a fase do ódio, mas eu aprendi que o gostar também só vai embora quando o ódio passa. Enquanto eu odeio, eu ainda gosto. O bastante pra me importar.


E tem pessoas que deixaram de gostar de mim, mas que eu ainda gosto. E jamais vou deixar de gostar, independente do sentimento delas.

Mas não deixo de querer estar perto de quem gosto. Gostar é querer estar perto, mesmo que não consiga. Não gostar é querer estar longe, a máxima distância possível.


O gostar na maioria das vezes é bom. Na minoria machuca. E aí machuca muito. O gostar que machuca é o mais complicado, complexo, e difícil de se desprender. Mas o tempo...ah o tempo...já curou um “mal-gostar” aqui e outro ali na minha vida. O difícil é me convencer que vai curar o último. Essa convicção, só ele pode me trazer.


Mas se lá na frente eu vou rir de tudo isso, porque não começar a rir agora? E como fazer isso? Simples! É só eu gostar, mais do que eu gosto de todo mundo, de mim mesma!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Depois eu conserto...

"Uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido. Uma só.



Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.

A gente sai pra jantar, mas come pouco.

Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.

Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar. E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...

Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'. Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.

Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.


Um dia.


Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Friends', uma caixa de trufas bem macias e o Robert Pattinson, nu, embrulhado pra presente. OK? Não necessariamente nessa ordem.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . . .


"Você nasce sem pedir e morre sem querer. Aproveite o intervalo."
É físico. Mas não vem do coração...vem das entranhas e não da alma.

É estranho, e as vezes encaixa tão bem.

Me faz tão mal...muito mais que a alegria que me traz esporadicamente.

É algo nunca sentido antes. Me dá medo, porque as vezes tenho medo do desconhecido.

É hormonal. É magia, das piores.



Quando é guerra, tem 2 lados. Eu quero um lado só. Eu quero a paz.


 











domingo, 5 de dezembro de 2010

All by my self...sometimes it's better!

As vezes é mais gostoso sozinha.

As vezes, mas só as vezes, nos achamos ainda mais bonita do que os outros acham. Bem mais bonita.

Mas infelizmente, na maioria das vezes nos achamos muito mais sábios, inteligentes e superiores que os outros acham.
Simplesmente porque somos todos egoístas de baixa auto-estima que perdem preciosos momentos por acharmos que a real felicidade está em pequenos momentos de diversão, geralmente seguidos de solidão e questionamento intensos.

Queremos que o outro nos faça feliz, e esquecemos de fazê-lo feliz. Esquecemos que a felicidade é sempre recíproca.

Não existe amor quando não é recíproco. Duas pessoas são incapazes de conviver quando uma é feliz e a outra não. Atenção! A infelicidade é contagiosa! Se afaste!

É preciso mais dias de solidão. É preciso aproveitar a vida e seus preciosos momentos de felicidade REAL. É preciso deixar de ser tão pessimista. A cada momento bem aproveitado, um de nossos problemas tem uma redução significativa.

É preciso deixar de pensar no fim do mundo, e agradecer por fazer parte dele enquanto ele existe. Celebrar o fato de termos esse tempo, dure ele o tempo que for. E VIVER! E viver FELIZ! Este é o objetivo. Este é meu foco.

Hoje. Particularmente hoje, me sinto mais feliz. Mais bonita. E muito mais amada! Porque hoje, amei.




E um agradecimento especial a minha família, 
que mesmo sem perceber,
me amou muito hoje.
Não me bajulando mas apenas existindo ao meu lado.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Eu sempre achei que a tristeza trazia inspiração. E é verdade. Mas se eu estivesse inspirada, e fosse muito, mas muito boa como esses caras, eu escreveria essa música nesse momento.

Oh look at how she listens
She says nothing of what she thinks
She just goes stumbling through her memories
Staring out on to Grey Street.
She thinks, "Hey, how did I come to this?"
I dream myself a thousand times around the world
But I can't get out of this place.
There's an emptiness inside her
And she'll do anything to fill it in
But all the colors mix together - to grey
And it breaks her heart
How she wishes it was different
She prays to God most every night
And though she swears it doesn't listen
There's still a hope in her it might
She says "I pray oh But they fall on deaf ears,
am I supposed to take it on myself?
To get out of this place? "
Oh There's a loneliness inside her
And she'll do anything to fill it in
And though it's red blood bleeding from her now
It feels like cold blue ice in her heart
When all the colors mix together - to grey
And it breaks her heart
There's a stranger speaks outside her door
Says take what you can from your dreams
Make them as real as anything
Oh It'd take the work out of the courage
But she says "Please
There's a crazy man that's creeping outside my door,
I live on the corner of Grey Street
and the end of the world."
Oh there's an emptiness inside her
And she'll do anything to fill it in
And though it's red blood bleeding from her now
It's more like cold blue ice in her heart
She feels like kicking out all the windows
And setting fire to this life
She could change everything about her
Using colors bold and bright
But all the colors mix together - to grey
And it breaks her heart
It breaks her heart
To Grey
                                          Grey Street
                                          Dave Matthews Band

http://www.youtube.com/watch?v=_w9YqY2lw1U

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Eternal love...Eternal hole in my soul...

E agora que eu já tenho quase tudo que eu queria pra minha vida, eu quero o impossível.



Eu quero você.


Com tudo o que vc tem. Com todas as suas qualidades. Eu já não me lembro de seus defeitos. Aliás, não consigo acreditar que você os tenha.


Eu quero você. Com sua calma, beleza e maturidade. Eu quero você com o que você tiver pra me oferecer. Eu quero ter a sensação de estar de novo em seus braços. Me sentindo protegida como sempre me senti.


Eu quero continuar aprendendo com você, curiosidades...eu quero sua cultura. Eu quero sua razão, e sua paixão.


Eu quero o seu perdão. Sua compreensão e seu amor tão grande.


Eu quero lembrar de tudo, eu quero te sentir, como num dejavu.


Essa falta me corroe. Essa saudades me mata. Sua ausência se tornou insuportável depois de tanto tempo.


Eu quero notícia, um telefonema. Eu quero você. Ao vivo.


Eu preciso de uma ironia do destino. Eu preciso de uma conspiração do universo. Eu preciso de uma esperança, um feixe de luz nessa escuridão que toma conta de parte do meu coração. Este buraco imenso que você deixou em mim. Vazio.

É só o que falta....eu quero...e vou continuar querendo enquanto eu estiver respirando.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Our Generation

Eu vejo muito, pessoas da geração dos meus pais reclamarem da minha.
Eu sempre ouço que o mundo está acabando de tão poluído, que ninguém mais liga, que a política é uma vergonha, que é uma geração que não quer saber do futuro, só quer o aqui e agora, e curtir o momento. O que esses jovens vão ser quando crescer meu Deus?
Acho bonito sim, uma geração onde existia pouquíssima violência e as crianças brincavam nas ruas até as 22:00. Acho lindo que as pessoas se apaixonavam e demoravam dias pra segurar na mão da outra, e se casavam virgens (as mulheres) para preservar a intimidade e o romantismo. Acredito que isso fez com que as pessoas criassem laços mais sólidos e duradouros.
Digo sem a menor vergonha também que achava certíssimo a mulher ficar em casa, porque este era seu trabalho: Cuidar da casa, comida, filhos e marido. E não era um trabalho fácil. E elas não ganhavam tanto assim por isso.
E a diferença que fizeram em nossa tecnologia é impagável!
Mas estou aqui para defender minha geração. Uma geração que, assim como a de vocês, tem infinitos inconvenientes, mas na qual eu acredito!
A geração anterior, foi a geração que destruiu a natureza. Que usou seus recursos sem pensar no amanhã. Que esvaziava o cinzeiro do carro no bueiro da rua. Que não se preocupavam em construir empresas sustentáveis. E que podiam, ainda, tomar sol sem protetor solar, porque câncer, quase não tinha.
E a gente? Ficou com o que? Com as sobras dos recursos naturais. Existem animais que não conhecemos, pois na época de vocês era chiquérrimo usar pele verdadeira. Temos buracos em nossa camada de ozônio, porque vocês não pensaram no amanhã, e foram ambiciosos o suficiente para só pensarem em lucrar, judiando do nosso mundo.
Nós somos a geração que está tentando consertar um pouco do estrago. Que recicla, refloresta e exige um S.O.S para nosso planeta. Que briga pela paz, e que se mobiliza diante de qualquer tragédia.
A política está vergonhosa sim. Temos muito que olhar para esta lado e agir de alguma forma. Mas quem é que pintou a cara e tirou o Collor da presidência? A nossa geração! Não temos culpa que tudo virou um método fácil de estorquir dinheiro de todo um país, e hoje fica difícil provar que alguma de nossas opções de votação realmente preste.
E não vejo problema em viver o presente. Se preocupar em viver, e não sobreviver, o aqui e agora. Hoje poucas pessoas são ricas pelo seu intelecto. Inclusive os mais ricos são celebridades que saíram de uma lanchonete, sem estudar, e caíram no mundo da fama com milhões na conta.
Ressalto ainda que acho uma das coisas mais bonitas uma pessoa crescer com seu trabalho duro, suor, ou com muito conhecimento adquirido em anos de estudo e esforço. Mas hoje alguns valores se inverteram e o que dá dinheiro mesmo é entretenimento e besteirol. Então queremos ir além disso e conhecer. Conhecer outros lugares, de outras maneiras de viver. Ser parte de algo que ainda não sabemos o que é nos excita! E temos tudo tão perto, tão globalizado, que queremos vivenciar mais de perto todo esse mundo. E temos as oportunidades. E agradecemos a vcs por isso, por terem tornado este mundão tão pequeno que nos permite, com algum esforço, conhecer.
Não quero julgar nem uma, nem outra, só quero uma visão um pouco mais otimista e com menos críticas, a uma geração que, não sabemos como vai acabar, mas que está de certa maneira fazendo sua parte.

-Post inspirado na crise de Renáta
-

sexta-feira, 16 de julho de 2010

There she goes ...
Making her magic.
Transforming the uglyness of sadness in beauty for her outside
Learning to deal with her pain
Learning to skip the end
...And starting all over again.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Turning 30

Engraçado,
Fiz esse blog a tão pouco tempo e me descrevi assim:

Alguém com síndrome de Peter Pan, mas com milhões de coisas na cabeça. Polêmica... Just Sharing Thoughts...
Faz 4 meses que eu criei esta auto definição e eu simplesmente não consigo me achar mais nela. As coisas tão se assentando, eu não tenho mais muitas idéias absurdas, nem sou tão polêmica, e acho que estou crescendo. Voltando da NeverLand pro mundo real!
E o melhor! Estou me aceitando. Acho que é hora de mudar o nome do Blog pra “Turning 30!”.
Chega a hora que nossa compania é muito boa! Que se cuidar é uma questão de saúde e agora é isso que importa! Antes o que importava era a beleza. E irônicamente, nessa hora a gente fica mais bonita! Não estou me perfazendo, e muito menos estou “me achando”. É só olhar pras famosas. Todas elas ficam melhores com 30 anos!

Deve ser também pelo jeito que nós olhamos a beleza. Porque notamos que é mais gostoso comer uma pizza com os amigos do que uma salada sozinha, melhor uma feijoada com a família do que Um lanche natural. Então a gente não se sente mais tão culpada, nem acha aquele pneuzinho tããão horroroso, porque assim como as linhas de expressão, trazem com elas memórias, e risadas.
(Atenção! Não estou falando de relaxo!)
Eu sempre cuidei dos outros. Hoje eu tenho só um filho pra cuidar e eu. E quando eu me vejo sozinha, eu não pego o telefone e ligo pra minha agenda toda, e nem chamo alguém pra conversar. Eu fico comigo, e eu gosto! E eu tiro o relógio, e como a hora que dá fome, e durmo a hora que o olho fecha.
E amanhã, meus amigos vão estar aqui, minha família vai estar logo ali! Então, sem motivos para se desesperar.

Acho que diferente da adolecência, não preciso aprender na escola o que está acotecendo com meu corpo, e nem de psicologia pra entender o que está mudando. Eu só tenho que curtir cada momento.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Lindos Lindos Lindos todos os comentários!!! AMO!!!
Special Thanks to Má Marques, Zeca, Cacá, Tchuri e Dri. A Jana que me mandou o texto do Jabor. A Lívia que além d me aguentar 10 horas por dia no trabalho ainda leu meu blog. E Gi que eu morro de saudades!
E uma bronca pra minha mãe que demorou 3 meses pra ler meu Blog e até agora não comentou nada nem pessoalmente!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Quando eu era adolescente e olhava para minha mãe, eu tinha certeza que a única coisa que a idade trazia pra ela era rugas. Eu jurava que com 19 anos de idade já sabia tudo que minha mãe sabia com 49. Mas nada como o tempo para mostrar que os adolescentes estão sempre errados.

Hoje eu estou vivenciando o que a vida ensina. Hoje por exemplo, eu senti na pele, literalmente, que a idade me trouxe uma textura impossível de ficar sem creme hidratante. Eu esqueci de passar o meu, e de repente parecia que se eu mudasse a minha expressão ia abrir uma rachadura do tamanho do Grand Canion na minha testa. Eu aprendi também que tenho um nervo chamado Ciático, e que se eu sentar errado ele inflama e dói muito! E que eu preciso de exames de rotina, porque nem tudo funciona mais tão bem. E que se eu dormir pouco, minha cabeça dói, e se eu dormir muito meu corpo dói.

Mas ser adulto é muito melhor que isso. A idade pode ser boa sim! E ensinar coisas muito melhores, e fazer com que você ignore todos esses probleminhas.
Crescer me fez ver coisas que nenhum adolescente enxerga. Crescer me fez dar muito, mas muito mais valor a família, ao amor incondicional, porque a família que eu achava que me odiava, hoje me prova que não importa o que eu faça, ou como eu pense, vai sempre estar do meu lado, seja como cães de guarda ou como um monte de filhotinhos fazendo bagunça e se divertindo, dependendo da situação.

Crescer me fez ver que importa muito mais uma geladeira cheia, do que um óculos da Chanel. Que importa muito mais ter amigos que te dão o ombro pra chorar, do que aqueles que vão em todas as baladas e churrascos e bares com você. E que um abraço é muito mais importante que um amasso com um beijo ardente na boca.

Crescer me trouxe a maternidade. Não...A maternidade me trouxe crescimento. E me fez ver que se tem um motivo pelo qual você é capaz de qualquer coisa, este motivo não é uma paixonite aguda e nem tirar a carteira de motorista logo. Esse motivo é um filho. Por ele sim você é capaz de absolutamente tudo, nem que seja imoral, ilegal ou engorde. E é nessa hora que você sente um amor tão grande mas tão grande, que chega a doer. (Palavras da minha mãe, que não faziam sentido até eu sentir o mesmo.)

E mais do que isso, me fez enxergar a felicidade. E ver que a felicidade não dura pra sempre, e nem dura muito, mas são momentos de felicidade que você tem que agarrar com unhas e dentes, e olhar bem, e contar, fotografar, e reviver quantas vezes forem possíveis! Desde uma borboletinha com asas rosa e azul que passa voando na sua frente, até um momento de felicidade extrema como ver seu filho fazendo sucesso ou alguém que você ama tanto voltando de uma viagem tão longa.

Todos esses momentos tem que ser muito bem aproveitados! E aí sim, você é uma pessoa feliz que já se esqueceu que está com linhas de expressão e dores nas juntas. E nesse momento, que qualquer coisa boa, não importa a intensidade, e não importa que acabe, for bem aproveitada, aí sim, você pode se considerar um adulto, experiente e FELIZ!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

GENTEM!! Tô tão feliz com os comentários do blog!!! Obrigada Cá, Nane, Leninha, Mô, Tchuri, Cacau...a todos que leram e gostaram e pararam pra elogiar!
Hoje estou meio sem inspiração mas adoro esse texto que vou postar abaixo.
BEIJOS em especial pra minha família linda!


Quero voltar a Confiar (Arnaldo Jabor)

Fui criado com princípios morais comuns: quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade…

Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que Meus netos um dia enfrentarão. Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, Filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças.

O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo? Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho.

Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “ temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER” E definitivamente bela, como cada amanhecer. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã! Quero ter de volta o meu mundo simples e comum.

Vamos voltar a ser “gente” Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito... Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?... Precisamos tentar… Quem sabe começando a encaminhar ou transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Estou gostando tannnnto dos comentários do meu Blog, que estou começando a acreditar que levo jeito pra coisa!
Thanks Folks

Trocando os lençois

Acabei de trocar os lençois da minha cama.
Tem coisa melhor que dormir em uma cama com lençois limpinhos?
Cresci tendo meus lençóis trocados toda semana. Minha mãe tem uma mania: passa o lençol. Não deita em uma cama com lençois amassados por nada! Eu não sou tão perfeccionista, então troco os meus a cada 15, 20 dias. E não passo.
Mas nada como deitar em uma cama com lençois fresquinhos. A gente dá mais valor a essa noite de sono. Não tem como deitar e não dizer “huuummmm” com lençois cheirosos.
Eu percebi que não estou trocando só o lençol da minha cama, mas estou trocando os da minha vida também. E estou dando mais valor a cada dia de renovação.
Há quem diga que é a chegada dos 30, há quem diga que tem a ver com o signo e astrologia. Eu não quero saber o motivo, quero é aproveitar e sentir cada momento da mudança. Tenho sentido na minha vida a mesma paz, tranquilidade, e o frescor que sinto em minha cama agora.
Eu sempre vivi com uma filosofia de vida, e achava que para manter minha personalidade tinha que manter meus conceitos, então, conceitos que eu formei com 15 anos, eu mantinha. Errado.
A vida é formada de ciclos que acabam. Um outro começa. E eu não aceitava as mudanças, sempre quis viver em um grande e único ciclo, que só acaba quando morre. Tinha como lema, eu sou assim e não vou mudar. Mas seja por astrologia, idade, ou porque estou finalmente aprendendo a ouvir os mais velhos, aprendi a aceitar que hoje sou diferente da menina de 15, 20 anos.
“Se quer saber o que vem pela frente, pergunte a quem está voltando.”
Ficar sozinha é bom. Ter pessoas para fazer compania quando a solidão cansa é melhor ainda!
Mas pra a gente se ouvir, é preciso ficar sozinha. E quando digo sozinha, quero dizer sem interferências mesmo. Ouvir o silêncio, para escutar a voz do coração.
Vou escutar a minha voz. Vou pensar em dar satisfação a mim mesma antes de dar para os outros. Satisfações mais verdadeiras! Hoje prometo nunca mais dar conselhos que eu não sou capaz de seguir!
Vou criar menos histórias fantásticas e encarar mais a realidade. E não vou deixar de sonhar. Jamais!
Troque seus lençois, faxine sua alma. Jogue fora a bagagem, e as máscaras, e as fantasias. Aprenda finalmente a ser você!
Hoje, eu sou mais eu, com meus lençois fresquinhos.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A vida é uma novela

Ultimamente tenho acompanhado uma ou outra novela, e tenho visto histórias lindas e improváveis que acontecem com toda a naturalidade que um set de gravação com uma equipe de pelo menos doze pessoas, textos decorados e luzes artificiais podem transmitir.
Todo mundo acompanha. Todo mundo sabe os nomes dos personagens, e vivem expeculando o que vai acontecer a seguir. E com certeza, todo mundo já disse ao menos uma vez na vida: Ah, só em novela mesmo.
Isso nos traz aquela cara de paisagem e pensamentos do tipo: “Não podia ser comigo? Não podia ser verdade? “
Fiz um vale-a-pena-ver-de-novo em minha vida, e pasmem! Encontrei inúmeros “momentos novela” nela. Eles estão em todo lugar, em várias épocas da minha existência.
Quem não teve momentos Malhação? Ah...a adolescência... Aquela coisa bobinha, inocente, mas que basta estar na idade certa para levarmos tão a sério!
Já vivi momentos novela das seis. Momentos tão formais ou tão chiques que pareciam ser de outra época. Já vesti roupas de princesa para certas festas. Já tive homens pedindo permissão para o meu pai para dançar comigo. E já fui trancada na torre por minha mãe quando fui contra as leis da corte.
Momentos novela das sete nunca me faltaram! Aquela comédia estilo pastelão sabe? Já rolei escadas e caí de boca aos pés do galã. Já me apaixonei pelo vilão. Já paguei peitinho. Já corri em fuga e dei de cara em um muro. Já dei vexames por conta do alcool. Já peguei o paquera da amiga e acabou tudo bem. Só não tive um macaco pintor.
Agora, a novela das oito é que judia da gente. É o mais perto da vida real, e também a mais dramática. E momentos novela das oito passam diante de nossos olhos e fazem parte de nossas vidas o tempo todo! Brigas em família, ganância, amores proibidos, permitidos, não correspondidos. Mas a melhor descoberta pra mim, foi ver que existem sim os galãs novela das oito. Os Miguéis da vida.
Já existiu pra mim o cara que aparece do nada e cruza nossa vida como uma coincidência que com certeza estava escrito nas estrelas. Sabe o quase atropelamento que acaba em casamento? Ou o cara do trabalho que te chama para um drink e de cara já dá química? Já tive esse tipo de galã. Ele só não usava maquiagem. Que bom!
Meu galã novela das oito já fugiu comigo para uma praia quase deserta. Já entrou em casa comigo no colo quebrando tudo até chegar no quarto, explodindo de paixão. Já me olhou por horas sem dizer uma palavra. Já viu o nascer e o pôr do sol abraçadinho. Já fez sopinha quando eu estava doente. Já me mandou flores.
Meu galã já perdoou erros quase imperdoáveis. Já me abraçou quando todos esperavam um dramático tapa na cara. Já segurou meus braços enquanto eu estava em prantos, e eu posso jurar que o diretor disse: AGORA, pois ele me beijou apaixonado no momento exato para tornar aquele momento digno de último capítulo, quando tudo se encaixa perfeitamente para arrancar suspiros dos telespectadores.
Sim, a vida é uma novela. Não um filme, pois o final do filme se resume em felizes para sempre, e é difícil acreditar que o resto de uma vida será um mar de rosas só porque a protagonista finalmente se casou com o mocinho. É uma novela seguida de outra, com confusões, alegrias, polêmicas, dramas.
É uma pena que na vida não exista o “a seguir, cenas do próximo capítulo”, isso tornaria tudo tão mais fácil. Seria muito bom receber o script em casa para saber o que nos espera, se preparar. Mas aí não teria a menor graça também, assim como o fim da novela não deve ter tanta graça para os atores.
Eu, como protagonista da minha novela não deixo nada a desejar. Bonita, dramática, guerreira, dinâmica. Quase uma Helena.
Por isso vou ficar mais atenta em meus momentos novela. Vou curtir mais. Vou dar mais ibope a minha vida.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Pode procurar. Na hora do aperto, é a família que tá sempre aqui!!!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Conto de Fadas

Alívio, medo, amor, desconfiança, raiva. É tanta coisa...é tão louco...
Meu maior medo é acordar. Acordar do pesadelo que virou sonho mas que ainda é sonho...é incerto.
Sou romântica. Acredito em contos de fadas. Acredito que essas histórias não sairam do nada.
E aí me pergunto. Como essas princesas viveram tanto tempo na incerteza de terem ou não seus príncipes? Elas sabiam que eles um dia iam aparecer? Elas tinham a certeza que eles ficariam com elas e que eles seriam felizes para sempre? Não.
Mas elas viviam bem com isso. Não tinham paranóias. O príncipe ficou vários dias namorando aquele sapatinho de cristal até resolver começar a busca, e a Cinderella ficou bem. Limpando a casa, cantando com os pássaros. Não ligou, não mandou email. Eu se fosse ela já teria batido na casa do príncipe, tentado convencê-lo de que o sapato era meu. Ele diria que eu devo estar louca, mas eu diria que não, que posso provar, que ele tem que ficar comigo! Deve ser por isso que o príncipe não vem experimentar o sapato em mim. Porque eu sou uma Cinderella afoita.
Imagina então a Bela Adormecida. Jamais que aquela bruxa me faria dormir! Eu estaria com insônia devido aos 43 café expressos que tomei na angústia de saber quando é que meu príncipe vem me conhecer já que sou uma princesa e mereço!! Não haveria feitiço que me fizesse me deitar, e então, não haveria príncipe.
Mas e os contos de fadas modernos, como eles são? Existiu na história uma princesa afobada e neurótica que vasculhou, procurou, pesquisou no google, achou seu príncipe, foi atrás e foi feliz? Afinal, devemos ir atrás do nosso destino, ou devemos deixá-lo vir até nós?
Estou aprendendo. Além de uma princesa afoita, esbaforida e neurótica, sou também uma princesa atrasada. Porque a Branca de Neve devia ter no máximo 19 anos e já tinha a sabedoria de viver em paz com 7 anões, (e ela não me engana, aquilo definitivamente não era divertido) na espera. Na tranquila espera.
Hoje quero deixar de ser o Peter Pan. Quero mudar de história. Quero sabedoria para ter paciência. Para não ter mais ataques histéricos. Para saber que o que é meu está guardado e que se eu perder alguém agora, esse alguém não era meu príncipe. Que meu príncipe sempre vai ver minha verdade, minha alma. Vai acreditar. Vai perdoar meus piores erros. Vai passar por cima de toda a corte para se casar com a menina fora dos padrões.
A partir de hoje, vou saber esperar.

quarta-feira, 31 de março de 2010

FIM DO PRECONCEITO

Eu tenho uma teoria sobre preconceito e racismo.
Eu tenho uma certeza também. EU ODEIO PRECONCEITO E RACISMO!
Mas ultimamente, o que mais tem me chamado a atenção, é o preconceito que eu estou sofrendo. Vi na TV em um desses canais que a gente quase nunca assiste, que um cantor negro faz um concurso anual de Miss. Miss Negra.
Durante aproximadamente 3 segundos pensei: Que bacana! Mas meus pensamentos logo foram interrompidos pela seguinte questão:
“E se eu quiser participar deste concurso?”
Definição de preconceito pela Wikipedia: Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, racial e sexual.
Então este cantor negro, não queria que eu participasse do concurso porque sou branca? E de algum modo ele acha a raça dele superior a minha a ponto de me proibir de participar de um concurso de beleza. Olha que tamanho preconceito sofri com esta notícia.
Afinal, o que me aconteceria se eu realizasse o meu concurso “Miss Branca”, onde afro decendentes estão proibidos de participar?
No polêmico BBB 10 vi um heterossexual ser discriminado porque disse: “Orgulho Hetero!”. Não entendi. Porque os gays são aplaudidos e ovacionados quando gritam “Orgulho Gay!”, e eu não posso me orgulhar da minha opção sexual?
Quero deixar claro. Sou muito a favor do fim do racismo, da extinção do preconceito, das igualdades sociais. Mas igualdade não significa virar o jogo.
Vamos finalmente ser iguais?
Seres humanos que se gostam ou não, pelo caráter, pela alma. Porque é só e apenas isso que nos diferenciam.

CONFUSION

Quanta confusão na minha cabeça.
Eu não sei mais o que sinto, como pensar, como agir. Eu nunca fiquei tão confusa. Eu nunca fui de ler mentes, mas a minha, eu sempre soube ler. Hoje tento, tento e parece que algo me bloqueia. Algo bloqueia meus próprios pensamentos e sentimentos de mim mesma. Tem coisa mais estranha?
Eu não sei se amo, se não amo, se odeio. Eu não sei nem se gosto, mas sei que não quero ficar sem. Eu não consigo ler se ele gosta e finge que não, ou se ele não gosta e finge que sim.
Eu não sei se devo falar, ficar quieta. Brigar ou tentar resolver de forma tranquila. Se devo deixar passar ou discutir o mesmo assunto inúmeras vezes. Eu não sei...Porque já tentei de tudo e nada dá certo. E nem errado.
Me sinto em um poço. Não no fundo, mas no meio. Água pra baixo e escuridão pra cima. Não tenho pra onde ir, nem o que fazer. Só me resta boiar e esperar.

quinta-feira, 4 de março de 2010

O amor é tonto, ridículo, e o pior de tudo...INJUSTO.
Eu só queria saber onde a gente desliga esse mecanismo que torna o amor tão necessário em nossa vidas. Quem foi que disse que temos que viver em pares pra ser feliz? Quem quer que seja, tem um poder de persuasão e convicção fortíssimas, já que conseguiu convencer toda a população de um planeta.
Quem pensa em viver sozinho? Ou melhor, quem QUER viver sozinho?
O amor é injusto, pq faz com que no começo a gente fique bobo...e eu só via o quanto ele era lindo, forte, engraçado, prestativo, companheiro, compreensivo, meu admirador, o melhor amante, responsável, lindo, muito lindo, romântico, lindo, carinhoso, lindo....
Aí tudo fica bem, pq ele sente tudo isso também, ele vê só isso também, e aí vem o momento da paixão...
Momento tão rápido que eu não consigo enxergar onde é que esse momento se perdeu...sei que ele sempre se perde, e isto com toda certeza é injusto!
Porque é que de repente eu só conseguia ver como ele era ranzinza, reclamava de tudo, já havia perdido a graça...seus carinhos não eram como antes...onde foi parar aquele amante? Cadê a beleza toda dele? porque ele me critica tanto? Ele não vê mais tudo aquilo que via em mim no começo? NÃO. E nem eu.
É por isso que é tão injusto. Se a gente nasceu pra amar alguém, pra viver com alguém, ou pelo menos alguém nos convenceu de que isso é verdade, aquele momento perdido tinha que durar a vida inteira!
Cadê o brilho nos olhos?
E aí vira o inferno. Se eu tô com ele é porque amo, mas então onde foi parar o amor? E o inferno aumenta, toma conta, e a gente tenta se convencer que o amor está lá, mas simplesmente não acha. E enquanto procura, só acha coisa ruim, aí não dá mais, é hora de acabar. INJUSTO, pq se eu me apaixonei, foi pra ser pra sempre, então deveria ser pra sempre e pronto! Mas já que acabou, acabou.
E aí ele vai embora, o que é INJUSTO, pq agora, em quem eu vou usar o óleo de massagem que eu comprei pra nós dois? Quem é que vai me dizer que o banheiro tá lindo limpinho? Quem é que vai me agradecer por ter feito um jantarzinho tão gostoso? Quem vai trocar a lâmpada pra mim? Quem vai me dizer que eu estou linda porque me produzi toda? Ou que eu estou linda porque estou acordando cheia de ramelas e com bafo?
Quem vai me dizer que eu emagreci, que eu engordei. Quem vai fazer carinho a noite? Quem vai reclamar de mim??
E tá aí mais um motivo pra ser tão injusto! Porque agora é que aquela implicância toda deveria vir a tona me dando a certeza de que fiz a coisa certa! Porque é que agora só lembro de coisas boas? Porque é que agora tenho que lembrar do nosso primeiro encontro, do nosso primeiro e ardente beijo? Porque eu não tinha mais isso? Eu porque agora sinto tanta falta de algo que eu já não tinha mais e nem fazia mais tanta falta assim?
Porque agora eu consigo lembrar das loucuras, dos papos, dos sorrisos, das viagens...porque agora meu Deus??
Porque no meio do inferno eu não conseguia esquecer das coisas ruins que ele me fazia, e agora mal consigo lembrar o que me fez desistir desse amor?
Por tudo isso, o amor é INJUSTO. E se não for vc, eu não quero mais amar.